quarta-feira, 14 de junho de 2017

O ex-ídolo!

Em nossas mentes, a mente do torcedor, algo chama a atenção, e trás o destaque para algo fora do comum, em um jogador, que para muitos tem aspectos normais, sem graça, igual a todos os demais que vestem a camisa, do time a qual afinamos a voz, para gritar gol.

Ao ter a noção, do que realmente o "ídolo", pode determinar em nossas alegrias e tristezas, a vida se torna uma grande decepção, pois bem, tento explicar. Mesmo tendo a consciência que, por trás do ídolo, atleta, existe o ser-humano e suas obrigações e deveres, existe alguém que não é humano aos nossos olhos, que faz o dia ficar melhor, e que para isto nem precisa uma atuação de gala, apenas uma pequena aparição em algum programa com repercussão, que faça olharmos e orgulhosos falarmos, "ele é nosso", citação egoísta, mesquinha e prepotente, certo!

Mas esta imposição, com prepotência, com tal ser-humano, é a única razão pela qual nos referimos ao mesmo, como ídolo. Aos 32 minutos do segundo do tempo, de uma partida qualquer, entre equipes que nem lembro quais eram. A imagem do ídolo cai por terra, com a camisa do arqui rival, o ex-ídolo desfila no gramado da decepção.

A expressão "ex-ídolo", nunca caberá, foi um erro do estagiário, que com os olhos lacrimejados, lábios trêmulos, e coração apertado, vê o seu dia perder o brilho, suas convicções, suas alegrias do passado, ficarem vivas e sem vida, ao mesmo tempo, como? Ninguém sabe, como ninguém saberá explicar o por que deste sentimento, por um jogador comum para muitos, que tinha o poder de dar emoção, em tempos áureos, e fazer a alegria renascer em corações magoados, desacreditados e cobertos por uma penumbra de dor, tristeza e decepção.

A vida perde a graça, quando a arte nos decepciona, quando o algo a mais, deixa de ter o valor que a algum tempo tinha. O futebol, esta longe de ser apenas um jogo, o torcedor passa longe de ser apenas um consumidor, a vida nos mostra que certas paixões, o tempo pode curar, ou não.

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